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Monumento Nacional Ruínas Engenho São Jorge dos Erasmos (PRCEU | USP)

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Isis
May 22, 2022
O Engenho São Jorge dos Erasmos, ou simplesmente Engenho dos Erasmos, foi o terceiro engenho de açúcar a ser construído na América Portuguesa, no centro da Ilha de São Vicente, hoje no município paulista de Santos. Foi provavelmente construído em 1534 por ordem de Martim Afonso de Souza, donatário da então Capitania de São Vicente, juntamente com os primeiros assentamentos portugueses da área. O Engenho constitui um dos mais notáveis monumentos do passado econômico do Brasil, sendo o único no estado de São Paulo.Zona Noroeste - R. Alan Ciber Pinto, 96 - Vila Sao Jorge, Santos
O Engenho São Jorge dos Erasmos, ou simplesmente Engenho dos Erasmos, foi o terceiro engenho de açúcar a ser construído na América Portuguesa, no centro da Ilha de São Vicente, hoje no município paulista de Santos. Foi provavelmente construído em 1534 por ordem de Martim Afonso de Souza, donatário d…
Catalina
February 7, 2021
Considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes do país, o São Jorge dos Erasmos foi o primeiro engenho de cana-de-açúcar do Brasil, segundo Frei Gaspar de Madre de Deus e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Construído em 1534 no sopé do Morro da Caneleira, é considerado o único no Brasil - e talvez no mundo - em estilo açoriano, que identifica o arquipélago onde os portugueses desenvolveram a indústria açucareira. Essa característica é dada pela construção aglutinada, com todas as instalações sob um mesmo teto. Ele é, também, o único engenho cujas ruínas se encontram preservadas no país. Cultura O sítio arqueológico é hoje uma base avançada de pesquisa, cultura e extensão universitária da USP. Transformado em um espaço turístico-cultural, oferece calendário de atividades gratuitas, entre elas saraus, oficinas, cursos certificados, palestras e concertos. O engenho é pólo de múltiplas atividades profissionais. Nele trabalham e aperfeiçoam-se historiadores, filósofos, arqueólogos, geógrafos, biólogos, engenheiros, arquitetos, jornalistas e educadores das mais diversas áreas. História Localizado na atual divisa das cidades de Santos e São Vicente, o engenho, movido a água, tinha construção típica da época: pedra, óleo de baleia e cal, com várias edificações aglomeradas em um único sentido. Acredita-se que possuía moenda, caldeiras, depósitos, estábulos e senzala. A Ilha de São Vicente, onde se encontram as duas cidades, foi o berço da industrialização da cana-de-açúcar, responsável pela exportação das primeiras caixas do produto americano para a Europa. Na primeira metade do século XVI, Santos contava, ainda, com os engenhos Madre de Deus e São João. Produção O engenho produziu açúcar pelo menos até 1580. No início do século XVII, começou a sofrer os efeitos da decadência dessa cultura no país e da concorrência do açúcar produzido no Nordeste. Mas continuou produzindo açúcar para exportação, além de rapadura e aguardente para consumo interno. Por volta de 1615, a edificação teria sido destruída por um incêndio provocado pelo pirata holandês Joris Spilbergen. Processo de produção As ruínas, que ocupam cerca de 3.200m², foram doadas à Universidade de São Paulo (USP) em 1958 e seu entorno, com aproximadamente 41 mil m², repassado em 1987 à Prefeitura de Santos. A área, então, foi considerada de utilidade pública, o que garantiu visibilidade em torno das ruínas. Durante escavações, a USP encontrou fôrmas de pão-de-açúcar anteriores a 1615. Essas fôrmas eram cones com um furo na ponta, que recebiam o caldo de cana fervido e o armazenavam por 45 dias. Após esse período, o ‘pão’ era retirado e cortado pelos escravos, que separavam para exportação a parte mais clara, depositada na camada superior do bloco de açúcar. Na parte inferior, ficava depositada a mistura de bagaço com impurezas, destinada à alimentação dos escravos. Propriedade Segundo pesquisas, as ruínas, o engenho de São Jorge dos Erasmos nasceu de uma sociedade comercial que envolveu cinco sócios: Martim Afonso de Sousa (donatário da Capitania de São Vicente, considerado o primeiro colonizador ‘oficial’ do Brasil) e seu irmão Pero Lopes de Souza, o flamengo Johan Van Hielst, Francisco Lobo e Vicente Gonçalves. O engenho recebeu o nome de São Jorge dos Erasmos depois de ter sido adquirido pela empresa Erasmo Schetz e Filhos. Banqueiro e proprietário de navios em Amsterdã, Schetz comprou as partes de cada um dos sócios em 1544 e tornou-se o único proprietário do engenho. A documentação original do engenho foi escrita em flamengo arcaico. As ruínas, que ocupam cerca de 3.200m², foram doadas à Universidade de São Paulo (USP) em 1958 e seu entorno, com aproximadamente 41 mil m², repassado em 1987 à Prefeitura de Santos. A área, então, foi considerada de utilidade pública, o que garantiu visibilidade em torno das ruínas. Durante escavações, a USP encontrou fôrmas de pão-de-açúcar anteriores a 1615. Essas fôrmas eram cones com um furo na ponta, que recebiam o caldo de cana fervido e o armazenavam por 45 dias. Após esse período, o ‘pão’ era retirado e cortado pelos escravos, que separavam para exportação a parte mais clara, depositada na camada superior do bloco de açúcar. Na parte inferior, ficava depositada a mistura de bagaço com impurezas, destinada à alimentação dos escravos. (Foto meramente ilustrativa)
Considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes do país, o São Jorge dos Erasmos foi o primeiro engenho de cana-de-açúcar do Brasil, segundo Frei Gaspar de Madre de Deus e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Construído em 1534 no sopé do Morro da Caneleira,…

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